25/08/2010
Estrela Cadente
Sabe aquele momento em que o corpo parece vazio
quando se sente um nada imenso na alma
e os sentimentos tem a dimensão do coração.
Não é fácil explicar um sentimento que não existe
mas é mais complicado sentir algo que nao se explica.
As vezes, durante a noite, bate uma saudade
uma vontade de olhar pra lua cheia e soltar poesia pelos poros.
um desejo de voar, sair sem destino, sonhar de olhos abertos.
Nesta noite a Lua me convida a viajar com ela
dar a volta ao mundo em uma noite sem sair do lugar.
Olhando para as estrelas sinto meu coração bater mais forte
e espero que no meio da imensidão do espaço
eu possa ver uma estrela cadente
e que ela caia ao meu lado, para iluminar a minha noite
e me fazer acordar desse sonho chamado realidade.
20/08/2010
Espanhola
.
Era ela, uma espanhola em seu vestido vermelho,
cabelos lisos presos com um púrpura e delicado laço,
dançava no ar, bailava rodopiando, o vermelho e preto de suas roupas se misturavam,
era a visão de um anjo cigano sobre um salto fino que quase não se via.
Uma rosa entre os dentes, palmas, palmas e mais palmas, um ritmo que fazia o mais tímido dançar, sapatear, vibrar com tamanho espetáculo.
Ela flutuava, era como se o tempo e o espaço não existissem, tudo estava fundido num universo paralelo, onde a estrela maior brilhava muito mais que o sol, uma estrela que não se importava com o fim da noite, não via o começo do dia, apenas dançava, apenas brilhava.
Foram horas, dias, meses, nem se via o tempo passar, não tirava os olhos do espetáculo, uma dança sem fim, a espanhola púrpura com olhos de esmeralda, nos lábios um vermelho cintilante e no sorriso tímido um “Q” de sedução.
No fim da apresentação flores são atiradas a Dama, que as recolhe, uma a uma, formando o ramalhete que se fundia ao vestido, com lagrimas nos olhos aproximei-me e cumprimentei a encantadora de sonhos que num momento de alegria me abraçou, nesse momento meus pés saíram do chão, senti um acréscimo de estima, e fomos transportados para junto das estrelas, como num filme eu pude vê-la brilhar de perto.
Ao abrir os olhos no fim do abraço, fiz reverencia a Dama, ela retribui com um sorriso e como em uma tourada balançou seu vestido com a elegância de uma bailarina.
Deixou o palco, fecharam-se as cortinas e Dama que bailou em meus sonhos voltou a ser a atriz da vida real.
Era ela, uma espanhola em seu vestido vermelho,
cabelos lisos presos com um púrpura e delicado laço,
dançava no ar, bailava rodopiando, o vermelho e preto de suas roupas se misturavam,
era a visão de um anjo cigano sobre um salto fino que quase não se via.
Uma rosa entre os dentes, palmas, palmas e mais palmas, um ritmo que fazia o mais tímido dançar, sapatear, vibrar com tamanho espetáculo.
Ela flutuava, era como se o tempo e o espaço não existissem, tudo estava fundido num universo paralelo, onde a estrela maior brilhava muito mais que o sol, uma estrela que não se importava com o fim da noite, não via o começo do dia, apenas dançava, apenas brilhava.
Foram horas, dias, meses, nem se via o tempo passar, não tirava os olhos do espetáculo, uma dança sem fim, a espanhola púrpura com olhos de esmeralda, nos lábios um vermelho cintilante e no sorriso tímido um “Q” de sedução.
No fim da apresentação flores são atiradas a Dama, que as recolhe, uma a uma, formando o ramalhete que se fundia ao vestido, com lagrimas nos olhos aproximei-me e cumprimentei a encantadora de sonhos que num momento de alegria me abraçou, nesse momento meus pés saíram do chão, senti um acréscimo de estima, e fomos transportados para junto das estrelas, como num filme eu pude vê-la brilhar de perto.
Ao abrir os olhos no fim do abraço, fiz reverencia a Dama, ela retribui com um sorriso e como em uma tourada balançou seu vestido com a elegância de uma bailarina.
Deixou o palco, fecharam-se as cortinas e Dama que bailou em meus sonhos voltou a ser a atriz da vida real.
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